sexta-feira, 25 de junho de 2010

Remissão

Eu vim aqui te escrever,
eu não nego.
As coisas que fiz, eu sei bem.
eu me entrego.
Mas eu só quero dizer,
te peço,
Pra se lembrar desses próximos versos:

Oh dama,
Foi por não saber
Foi por não saber lidar.

Não pense tão mal,
assim sobre mim,
te quero igual.
te quero pra mim.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Apresentação

Gostaria de apresentar este trabalho partindo de um caso específico que me ocorreu em julho de 2009. Durante uma viagem de turismo por países da América do sul, me deparei com uma situação que desencadeou uma série de reflexões acerca da relação entre ensino de história, identidade e história da América.Estávamos em um bar no interior da Bolívia assistindo o jogo da final da Copa Libertadores da América de 2009 entre o Cruzeiro, time brasileiro, e o Estudiantes, time argentino. Havia somente duas mesas no bar. Em uma delas se sentavam dois cariocas e dois paulistas, ambos torcendo, fervorosamente, a favor do time nacional. Na outra mesa, um grupo de bolivianos, que tímidos, torciam a favor dos argentinos. À principio, quando reparei que a mesa ao lado torcia contra o time brasileiro, me surpreendi. Achava que o “carisma brasileiro” faria com que os bolivianos se identificassem com o time mineiro. No momento não despertei diversas reflexões, mas ao longo da viagem este fato voltava a minha cabeça como se pedisse para ser analisado, pois de fato, experimentava eu um sentimento de não pertencimento. E afinal de contas, porque torciam, aqueles bolivianos, para os argentinos ? A questão logo me pareceu como um enfrentamento de identidades, mas foi quando trouxe esta inquietação para a reflexão sobre a minha prática como professor de história que encontrei um caminho a seguir. Como poderia o ensino de história contribuir para a formação de um sentimento de identidade ? Como poderia o ensino de história desenvolver uma formação escolar que permita nos identificar como americanos ?Foram estas as minhas experiencias de vida que me trouxeram para o tema que buscarei desenvolver neste trabalho. Procuro realizar aqui um estudo sobre a inserção atual da história da América na cultura escolar brasileira através de livros didáticos. Espero que isto sirva como diagnóstico sobre parte do ensino de história que se realiza no país, e que, portanto, seja, como toda avaliação, um ponto de partida.

domingo, 6 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Hoje

Não há nada aqui


Não há nada.

Se eu tentar descrever,

não há nada.

Se eu tentar destruir,

não há nada.

Se eu tentar refazer,

não há nada.

Não há nada a fazer

É melhor não dizer.

Enquanto for assim,

Enquanto eu nao cuidar de mim

Enquanto eu não sentir,

que posso só viver sem me punir.

Não há nada que sei,

não conheço as leis.

Não há fogo aqui,

não há nem pra fingir.

Só há contradição

só há sim mais que não.

Não há para onde andar

Não há nem o que cantar

Enquanto for assim,

Enquanto eu nao cuidar de mim

Enquanto eu não sentir,

que posso só viver sem me punir.

Ah, enquanto eu não viver,

e não saber o q é ruim,

enquanto eu esquecer, diariamente,

o que faz de mim, assim.



Amanhã vai ser

Amanhã eu vo correr

Amanhã vai ser

Amanhã eu vo viver

Amanhã vai ser

Amanhã é o tempo que pensei

Amanhã eu vou ser

Amanhã eu vou ser

Amanhã eu vou ser

Amanhã eu vou ser